ciências sociais o filme a classe

A CLASSE operária vai ao paraíso. Diretor: Elio Petri. Itália,

O filme retrata a história de um homem, pai de família na década de 70, que assim como milhões de homens e mulheres de nossa sociedade atual, precisam trabalhar para sustentar a família.
Porém naquela época o funcionário é considerado como um robô que precisa atingir metas e mais metas, onde ele produz 1.000 peças ou 3.000 peças, mas o salário não tem aumento nenhum e assim, se não é cumprido a quantidade de peças produzidas ou ficar parado é notificado com multa.
De fato um "trabalho escravo", a fábrica paga mal pela produtividade dos trabalhadores, e é uma verdadeira prisão. A Força Sindical da época fica na porta da fábrica tentando impor os trabalhadores para que eles para não entrem nesse "inferno", onde eles trabalham por tão pouco e os patrões ganham milhões.
O personagem principal, pai de família, se dedica ao máximo para a fábrica, ignorando os companheiros de trabalho, pensando em si mesmo, em produzir e ser o melhor de todos. Ele se esquece da qualidade de vida, não passa mais tempo com sua família, e acaba ficando com problemas de saúde e se distancia dos filhos e da esposa.
De tanto estar focado em trabalhar, acaba acontecendo uma distração com os colegas no trabalho. A máquina que ele trabalha pára por um instante e na tentativa de arrumar com a mão, acaba se acidentando perdendo um dos dedos.
Após o acidente ele permanece um tempo afastado para tratar de sua recuperação e ao voltar ao trabalho, continua sem reconhecimento profissional e financeiro e se revolta com a situação. A empresa coloca um psicólogo para fazer sessões e tentar descobrir qual é o problema dele. Certo tempo depois ele é dispensado.
A última cena mostra o personagem conversando com seus colegas durante o trabalho, ele não é mais um homem-máquina, se humanizou, canta, conversa, brinca, trabalha, dorme e sonha. Compartilha com os demais o sonho que teve em que um dia os operários derrubarão o muro que os