055826180809

403 palavras 2 páginas
UNIVERCIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
ALUNA: KASSIA JANE CARLOS DOS SANTOS
TURMA 5M NOITE

O SURDO

Surdo-mudo é provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente televisão, jornais e rádio. O interprete da língua de sinais é muito importante na interação do surdo com o ouvinte. Ele não é a voz do Surdo. O surdo não vive no silêncio absoluto, na verdade não há desvantagem na surdez quando se fala em comunicação e linguagem, visto que não é a modalidade da língua que define se estamos em silêncio ou não. Os surdos percebem os sons através da vibração, através da observação da movimentação dos outros indivíduos e através do contato corporal com alguém que lhes guie o ritmo e assim por diante. Os surdos dançam, apreciam e ouvem música a seu modo, têm sensações de barulho, constroem seus mundos e suas subjetividades na e através da língua de sinais, enfim, concebem e redefinem seu mundo através da visão. É uma crença equivocada pensar que a língua de sinais dos surdos é uma língua silente, ou que os surdos vivem num mundo de silêncio total. Para encerrar, não há uma concordância no que se tornará a melhor técnica de formação da mentalidade do surdo como um indivíduo capaz de sobreviver às adversidades da vida sem a preocupação imperiosa que envolve a ideia de sua deficiência. Se, por um lado, não é possível educar efetivamente o surdo pelo sistema oralista, sob pena de obstruir ou mesmo retardar seu crescimento cultural inicial, entre outras consequências, também não podemos tomar parte da língua de sinais por colocar a capacidade linguística do surdo em desacordo com a cultura dominante. Sendo que esta cultura dominante urge de ser incorporada sob pena de não dispor de um crescimento profissional maior, o surdo que não domina esta cultura permanece em segundo plano, em serviços secundários e de baixa

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